certa vez, resolvi ir pra cama com um deleuziano.
entre beijos e abraços calientes, o rapaz me lançou a seguinte proposta:
- lindona, vamos fazer um corpo sem órgãos?
estupefata com o que ouvia, parei tudo e respondi:
- um o quê, homem?
- um corpo sem orgãos, pra gente sentir o intempestivo, buscar algum devir rizomático e, a partir da lógica do acontecimento e do pensamento nômade, surfar no molar e no molecular.
e eu, achando que o rapaz estava falando de assar tubérculos, perguntei desanimada:
- ai, ai, num basta trepar e ir embora não?
(bom, a história não foi exatamente assim, mas foi quase.)
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